Nestas planuras
Do Rio Grande onde existe
Um cantar que é bem mais triste
Que o cantar do meu violão
Deixa semente
De saudade quando passa
Se mesclando na fumaça
Da minha imaginação
Ouço cantigas
É o minuano me pedindo
Que os caminhos vão se abrindo
pra passar minhas canções
Rogando ao mundo
Que a maior fraternidade
Seja o elo da bondade
pra todos os corações
Vento minuano
Eu te peço que prossigas
Nesta cantiga
De fraterna comunhão
Vento minuano
Pensativo te reponto
O meu mate já está pronto
Porque sou madrugador
Venho pedir-te
Muito pouco, quase nada
Que ilumine a carreteada
Da minha querência flor
Peço que tragas
A mensagem para o povo
Animando o sangue novo
Sevia forte do meu chão
Para que sigam a
Cantar o mesmo hino
Reafirmando o seu destino
Da futura geração